As grifes e as gafes da fase de grupos do Mundial de Clubes
A vitória contra o Paris Saint-Germain foi “100% perfeita”, mas “já é história”, disse o técnico do Botafogo, Renato Paiva, nesta sexta-feira. O clube deve virar a página daquele grande feito e focar em vencer o Palmeiras, no sábado, para avançar às quartas de final do Mundial de Clubes.
No único confronto das oitavas de final entre duas equipes do mesmo país, os times de São Paulo e Rio de Janeiro lutarão pela vaga na rodada dos oito melhores no Lincoln Financial Field, na Filadélfia, às 13h (de Brasília).
“Estamos orgulhosos de estar aqui, estamos prontos para jogar esta partida e a viagem tem sido muito bonita”, disse o treinador português em uma coletiva de imprensa no estádio dos Philadelphia Eagles, da NFL.
Português Renato Paiva espera jogo ‘muito tático’ diante do Palmeiras de Abel Ferreira. Foto: Franck Fife/AFP
“Mas também disse aos jogadores que não podemos continuar à sombra nem descansar no fato de termos vencido o Paris Saint-Germain e de termos nos classificado no grupo da morte”, acrescentou.
Os cariocas, campeões da última Libertadores sob a direção técnica de Artur Jorge, ficaram em segundo no Grupo B, acima do Atlético de Madrid, eliminado, após protagonizarem a maior surpresa do torneio ao vencerem o PSG, o flamante rei da Europa, por 1 a 0.
“Agora o que queremos é vencer o Palmeiras e passar às quartas”, afirmou Paiva. “O que quero amanhã é que minha equipe seja mais completa do que tem sido, que ataque mais, que tenha mais a bola, se o Palmeiras me deixar, e que quando tiver que defender, defenda, seja com pressão ou em bloco”.
O treinador português, que assumiu o cargo em fevereiro, espera um jogo “muito tático” devido ao seu caráter eliminatório e às características do técnico rival, também português Abel Ferreira.
“É um desses jogos em que acredito que os detalhes vão claramente fazer a diferença e em que acredito que quem cometer menos erros e aproveitar mais os erros do adversário, ganhará o jogo. Não vejo um jogo muito aberto, sinceramente”, manifestou.
Paiva afirmou que pretende que seus dirigidos marquem de forma coletiva as peças desequilibrantes do Palmeiras, como o promissor extremo Estêvão. “Espero que sejamos um coletivo, como fomos contra o Paris Saint-Germain”, apontou.
Por outro lado, o treinador reconheceu que o zagueiro titular Jair é “dúvida” por problemas musculares, embora confie que “possa se recuperar”. Caso seja baixa, assegurou, seria substituído por David Ricardo ou Kaio Fernando.