
Tratados internacionais. Segundo Lewandowski, o país tem fechado tratados internacionais que integram o Brasil ao resto do mundo em assuntos ligados a segurança. Um exemplo é o acordo de cooperação da Polícia Federal com a Europol (Agência da União Europeia para a Cooperação Policial), firmado em março.
Sucesso fora. Há, também, acordos feitos no âmbito do Mercosul, contou o ministro. “Tem um intercâmbio na área de extradição, de cooperação internacional,… e não conseguimos conversar internamente [entre os Estados] para combater o crime organizado que atua nacional e internacionalmente. Isso não tem o menor sentido.”
A PEC foi entregue aos líderes partidários do Congresso na semana passada, após várias reuniões de Lewandowski com governadores e parlamentares, e deve chegar ao Congresso nesta semana.
Apoio da maioria dos governadores. O texto, que vem sendo adaptado nos últimos meses para chegar a um consenso, teria o apoio da grande maioria dos governadores, com exceção de Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), pré-candidato à presidência, que já se posicionou contrário à PEC publicamente.
Novas modificações no Congresso. A expectativa agora é que o Congresso analise o texto em todas as comissões e então proponha novas alterações. “Acho que o Congresso, que representa as diferentes visões da sociedade, tem condição de melhorar o texto. Não creio que haja uma ideia deliberada do Congresso em piorar [o texto da PEC]”, disse Lewandowski. “Eu senti boa vontade”, completou.
Aceno de Tarcísio e apoio do Nordeste. O ministro acredita que uma batalha já foi vencida ao conseguir apoio de boa parte dos chefes de Executivos estaduais. “Os governadores do Nordeste estão todos conosco. Recentemente recebi um aceno do Tarcísio (de Freitas), governador de SP, após as reformas que fizemos (no texto). Ibaneiz (Rocha, do MDB, governador), do Distrito Federal, também está conosco”, contou.