
O parlamentar foi o 256º a assinar o requerimento. Até a tarde de ontem, apenas ele e mais três deputados do PL não haviam aderido. O que fez Valdemar Costa Neto entrar em campo e tratar diretamente com os parlamentares, como informou a repórter Bruna Lima, do PlatôBR.
Valdemar bancou a permanência de Maranhãozinho mesmo após pressão de Bolsonaro para limá-lo do partido. O ex-presidente defendeu publicamente a expulsão do deputado depois de a PGR denunciá-lo por suposto esquema de desvio de emendas parlamentares.
No ano passado, em entrevista à rádio Auriverde, Bolsonaro afirmou que “não tem clima do nosso pessoal permanecer no partido que passa a mão na cabeça de marginais”. E emendou:
— Ou expulsa esses dois (Maranhãozinho e Pastor Gil, também denunciado), mais uma vez pegos em corrupção, ou então fica difícil a gente falar que o PL é um partido diferente.
Antes disso, Maranhãozinho já havia causado um desconforto na legenda ao contrariar a orientação da sigla e votar a favor da reforma tributária. Depois, voltou a divergir do partido ao rejeitar um pedido para adiar a análise do projeto que favorece o governo nos julgamentos do Carf, contribuindo para mais uma vitória do Planalto.
Procurado, Maranhãozinho não respondeu o que motivou seu apoio tardio à urgência.