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álcool e comida caseira viram kit básico em praias

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álcool e comida caseira viram kit básico em praias

No verão, Mangueira costuma dobrar o número de funcionários, passando de 10 para 20 pessoas, para dar conta da alta demanda. O que não tem ocorrido. “Um sábado como esse, às 10h eu já não teria mais guarda-sol para clientes”, contava. Apenas parte da faixa de areia estava ocupada. “Tem família que vem e traz tudo que vai consumir. Termino no prejuízo.”

Comerciante reclama de queda no movimento na praia do Tombo
Comerciante reclama de queda no movimento na praia do Tombo Imagem: Mateus Araújo/UOL

Em Pitangueiras, a comerciante Andrea Moreira, 43, fazia a mesma queixa. “Esse início de ano tá parecendo novembro, que tem pouca gente”, dizia, mostrando a quantidade de cadeiras e guarda-sol empilhados perto da barraca. “Tem sol, não tem chuva, era para estar tudo lotado. Mas a virose está tirando meus clientes. Parece a pandemia.”

Nos hotéis, 19% das reservas já foram canceladas em função da situação, como estima a Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp). O diretor-executivo da Fhoresp, Édson Pinto, classificou a situação como um “apagão”, resultado da combinação do surto de virose e de arrastões no litoral.

No sábado, a reportagem passou pela UPA Rodoviária, uma das principais unidades de atendimento de Guarujá. No dia 1º, o tempo de espera para consulta no local chegou a quase 3 horas. Neste fim de semana, o movimento era bem mais tranquilo.

Em nota enviada ao UOL, a Prefeitura de Guarujá confirmou que os atendimentos relativos a casos de virose nas unidades de saúde do município “voltaram à normalidade, sem picos de demanda desde 4 de janeiro”.